Autores
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Roger Kober
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Marcio Schwaab
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Elisa Barbosa Coutinho
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André Luis Alberton
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José Carlos Pinto
Palavras-chave:
efeito de compensação cinético, cinética química, desidrogenação
Resumo
Neste trabalho foram avaliadas diferentes metodologias para a modelagem cinética da desidrogenação de cicloexano na presença de um catalisador de platina suportada em alumina, a fim de permitir a identificação de um efeito de compensação entre os parâmetros da equação de Arrhenius. Os resultados mostram que, ao separar os dados experimentais de acordo com suas condições reacionais e aplicar a equação de Arrhenius em sua forma tradicional, são obtidas estimativas com elevadas correlações e regiões de confiança alongadas, próximas a uma reta, levando à identificação de um efeito de compensação aparente. Este efeito de compensação, contudo, deixou de ser observado ao ser utilizada uma forma reparametrizada da equação de Arrhenius e contabilização das incertezas experimentais, devido à redução das correlações e incertezas das estimativas paramétricas. Por fim, foi mostrado que o uso de todos os dados experimentais simultaneamente levou aos melhores resultados, indicando que a separação destes em subconjuntos deve ser realizada de forma criteriosa, evitando a observação de um efeito de compensação aparente entre os parâmetros cinéticos da reação.
Biografia do Autor
Marcio Schwaab
Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui graduação em Engenharia Química na Universidade Estadual de Maringá (2001) e mestrado e doutorado em Engenharia Química na COPPE/UFRJ (2005, 2007). Tem atuação em Estimação de Parâmetros, Planejamento de Experimentos, Modelagem de Processos de Adsorção e Modelagem de Reações e de Reatores Catalíticos
Elisa Barbosa Coutinho
Professora Adjunta do Departamento de Físico-Química do Instituo de Química - UFRGS. Pequisa em síntese e caracterização de catalisadores sólidos, cinética de reações químicas e estimação de parâmetros cinéticos. Doutora em Ciências, em Engenharia Química, COPPE/UFRJ e Engenheira Química pela UFRGS. Áreas de interesse: Cinética Química, Catálise e Reatores.
André Luis Alberton
Graduou-se em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (2004). Possui Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado pelo Programa de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PEQ/COPPE/UFRJ). Atuou como professor 40h na PUC-Rio entre 2010-2013. Atualmente, é professor adjunto na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Suas linhas de pesquisa incluem: cinética e catálise, modelagem e simulação e otimização de processos, estimação de parâmetros e planejamento de experimentos.
José Carlos Pinto
Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal da Bahia (1985), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991). Atualmente é professor Titular do Programa de Engenharia Química da COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, e membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos da Escola de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro. É membro do comitê editorial da revista Polímeros: Ciência e Tecnologia, editada pela ABPol. É também membro dos Conselhos Editoriais da revistas Macromolecular Reaction Engineering (editada pela Wiley) e Processes (editada pela MDPI). É membro titular da Academia Brasileira de Ciências desde 2010 e da Academia Nacional de Engenharia desde 2014. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase geral em reatores químicos, e ênfase particular na área de modelagem, simulação e controle de sistemas de polimerização. Já publicou mais de 440 artigos técnicos em revistas científicas e conta com mais de 8500 citações nas bases "Web of Science", "Scopus" e "Google Scholar", com fator H igual a 46 (em 01/12/2020)
